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Como ganhar dinheiro com o carro ao invés de gastar!

  • Felipe Santana da Costa
  • 25 de mar. de 2016
  • 4 min de leitura

O vídeo que criei com o título acima gerou vários comentários.

Agaradeço a todos. Eles me fizeram elaborar este texto para aprofundar o assunto.

Se você ainda não viu o vídeo ou quer ver os comentários clique no link abaixo:

Se você já viu continue com o texto:

Para complementar este vídeo resolvi escrever este texto, por isso antes de fazer os seus comentários peço que o leia por completo. Nele abordarei o carro como meio de transporte; como meio de conforto e satisfação pessoal; e como meio de status e marketing pessoal.

1) Carro como meio de transporte:

Se você é o tipo de pessoa que enxerga o carro apenas como um meio de transporte então podemos analisar os outros substitutos a ele. Você poderia usar o táxi, o ônibus, a moto, a bicicleta ou até mesmo ir a pé. Observe que não estou analisando questões de saúde ou mobilidade, apenas questões financeiras como custo e receita proporcional ao tempo gasto. Para facilitar a análise peço que você imagine a seguinte situação: você é o dono de uma revendedora de computadores e tem que entregar os PC’s para os seus clientes. Como você escolheria fazer a entrega? Iria a pé, de bike, de ônibus, terceirizaria o serviço a um taxista ou um motorista qualquer, compraria um carro ou um caminhão para isso? A resposta vai depender do volume de entregas e da distância, certo? Nem você nem seu cliente estarão preocupados se o carro que fez a entrega era 0km ou 300.000Km, a preocupação do cliente é que ele chegue a tempo e inteiro, e a preocupação sua como dono de que chegue pelo menor custo possível, certo? Agora imagina que ao invés de entregar os PC's você precisasse enviar um técnico ao local. A lógica não seria a mesma? O que eu estou propondo na análise deste vídeo é que você imagine cada saída da sua casa como um pedido de um cliente e você precisa planejar a logística da sua própria movimentação e da sua família. Dessa forma, a análise desse vídeo visa apenas um olhar do carro como um meio de transporte. Porém ele tem outros objetivos que abordaremos agora também.

2) Carro como conforto e satisfação pessoal

“O adulto é apenas uma criança que compra brinquedos mais caros”.

É claro que você trabalha para satisfazer seus desejos pessoais. Você quer um sofá mais confortável, uma televisão maior, passar mais tempo com a sua família, viajar mais, dormir mais... O que você quer? Dentre todas as possibilidades você também pode querer um carro melhor e não há nenhum problema nisso desde que você compreenda que está pagando por um conforto e por uma satisfação pessoal e não por um meio de transporte. Se isso estiver claro para você vai ficar fácil decidir se você prefere o conforto do carro, do sofá, da cadeira de praia ou dos hotéis 5 estrelas no Caribe. Minha sugestão para você é que na sua planilha de controle você avalie outras alternativas para transporte (inclusive a de um carro mais barato) e registre como ”custo de transporte” essa segunda alternativa. A diferença do valor real você registra como “conforto e satisfação no transporte”. A maioria das pessoas nem sequer tem uma planilha de controle e das que tem quase ninguém faz essa separação. Você faz?

3) Carro como status e marketing pessoal

Alguns profissionais como advogados, marketeiros e outros profissionais liberais que fazem atendimentos diretos a clientes de alto nível precisam usar o carro como meio de propaganda. O preço do carro cria uma percepção (nem sempre verdadeira) de qualidade do serviço. Se esse não for o seu caso então não se preocupe, se for sugiro que além do campo “custo de transporte” e do campo “conforto e satisfação no transporte” você crie também o campo “propaganda pessoal com o transporte” e avalie se esse excedente que você está pagando pelo carro está compensando pela receita que você está recebendo dos seus clientes. Faça também a seguinte pergunta: se ao invés de usar esse excedente com o carro eu usasse para fazer propaganda via cartazes, outdoors, mídias digitais, revistas, rádios ou televisão, o retorno seria maior ou menor? A resposta vai te ajudar a saber se você está usando o dinheiro sabiamente ou não.

4) Mais comentários: IPVA após 10 anos e carro popular com patrimônio de 2 milhões.

Outros dois comentários sobre o vídeo tem sido frequentes. O primeiro é sobre o IPVA após 10 anos e o segundo sobre o uso do carro popular após 2 milhões de patrimônio.

Com relação ao IPVA após 10 anos existe uma tabela que varia de acordo com cada estado. Os estados Acre, Roraima, Goiás e Rio Grande do Norte não cobram IPVA após 10 anos de uso do carro, já outros estados não cobram após 15 anos e outros após 20 anos. Se você quiser saber qual é o seu estado procure no Google (ou veja aqui http://www.financiarcarro.com/isencao-de-ipva-para-carros-antigos-tabela.html) porém eu exagerei usando os de menor tempo justamente para chamar a sua atenção.

Sobre o carro popular após 2 milhões de patrimônio acho que se você entendeu bem o que foi explicado acima vai ficar fácil compreender o que eu quis dizer. De fato existem algumas pessoas que não dão a mínima para terem o conforto do carro e analisam ele estritamente como um meio de transporte, porém reconheço que a maioria das pessoas não faz isso. Meu objetivo com esse “extremismo” (como alguns podem dizer) foi chamar a sua atenção para a parte do “custo como meio de transporte”. Dessa forma espero que este texto tenha deixado claro o objetivo desse vídeo e também ampliado a sua visão sobre outras formas de analisar o seu carro.

Agora sim aguardo o seu comentário,

abraços e sucesso na sua jornada aos 7 Dígitos,

Felipe Santana da Costa

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